A fibra muscular é composta pelo
sarcolema, uma membrana fina e elástica
que envolve a superfície de cada fibra. O reticulo sarcoplasmático que garante
a integridade estrutural da célula. Os túbulos transversos que permitem que o potencial de ação se propague mais rapidamente. O sarcoplasma que contém
mitocôndrias, enzimas, partículas de glicogênio e de gordura, organelas
especializadas e núcleos que contém genes. E as miofibrilas que são a parte contrátil
do músculo e são compostas de miofilamentos principalmente de actina, miosina, trroponina,
tropomiosina e titina.
Agora que já
sabemos a estrutura do músculo fica mais fácil explicar a contração muscular.
Cada unidade motora é composta por um motoneurônio alfa e todas as fibras
enervadas por ele. A contração inicia-se com um potencial de ação (sinal
elétrico) vindo do cérebro ou da medula espinhal que chega até o motoneurônio
alfa que libera neurotransmissores (Acetilcolina). Esses neurotransmissores
passam pelos terminais axonais até a fenda sináptica. A Acetilcolina (Ach) se
liga a receptores no sarcolema e gera potencial de ação (PA) na fibra muscular.
O PA inicia a liberação de Ca²+ do retículo sarcoplasmático
para o interior do sarcoplasma. O Ca²+
se liga a troponina que traciona a tropomiosina liberando os sítios ativos e
permitindo que a miosina se ligue a actina. Esse ligação segundo a teoria de
Houxley (1953) formaria uma ponte cruzada e os filamentos finos deslizariam
sobre o filamento de miosina, aproximando as linhas Z do sarcômero e encurtando
a célula muscular, realizando assim a contração muscular.
Após a contração
é necessário que o músculo relaxe. Para o músculo conseguir
relaxar é necessário que o estimulo(potencial de ação) cesse e o Ca2+ retorne para o retículo sarcoplasmático através da bomba de cálcio.
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