Foi trabalhado em aula os ganhos adicionais que se pode obter no treinamento aeróbico para aumentar a eficiência/economia de oxigênio. De acordo com isso devemos entender que o consumo de oxigênio está relacionado com a atividade aeróbia, ou seja, é um marcador de esforço. Observe no gráfico abaixo um exemplo de VO2 máx. e uma ilustração de possível ganho:
Os testes triangulares são testes de VO2 tem por característica o aumento da carga ao longo do tempo. Os testes retangulares impõem uma carga fixa por um determinado tempo. Como exemplo temos um atleta, em um trote a 11km/h, e um consumo de 30 ml.kg.min. No momento que se acrescenta carga teste, por exemplo 17km/h, poderíamos imaginar que o consumo de oxigênio teria uma resposta instantânea. Porém o consumo de oxigênio não consegue responder instantaneamente à imposição da carga, observemos o gráfico abaixo:
Os testes triangulares são testes de VO2 tem por característica o aumento da carga ao longo do tempo. Os testes retangulares impõem uma carga fixa por um determinado tempo. Como exemplo temos um atleta, em um trote a 11km/h, e um consumo de 30 ml.kg.min. No momento que se acrescenta carga teste, por exemplo 17km/h, poderíamos imaginar que o consumo de oxigênio teria uma resposta instantânea. Porém o consumo de oxigênio não consegue responder instantaneamente à imposição da carga, observemos o gráfico abaixo:
Isso ocorre porque não conseguimos a vaso dilatação suficiente para gerar a oferta de sangue para esses tecidos, regular a atividade enzimática de todos os sistemas, drenar piruvato e lactato nesses tecidos. Logo, é preciso ter uma série de ajustes cardio metabólicos para conseguir consumir o oxigênio requisitado pela seguinte carga. O consumo de oxigênio que falta para suportar a carga se chama: déficit de oxigênio. Essencialmente quem sustenta a carga é o sistema de glicólise anaeróbia, vejamos um exemplo: Observando o lactato (em verde na figura acima) para verificarmos essa afirmação, até o momento em que a carga não foi imposta o lactato se encontra estável, no momento que a carga é imposta temos um aumento rápido da concentração de lactato e isso ocorre porque falta consumo de oxigênio e, consequentemente, a glicólise anaeróbia tende a equilibrar o sistema. No entanto, a medida que o sistema se estabiliza tende-se a equilibrar o lactato e, dependendo da carga, o lactato pode voltar ao nível de repouso, estabilizar em um nível levemente superior, pode estabilizar no pico ou pode não estabilizar. Caso queira retornar com a diminuição de carga o ajuste é lento assim como a imposição de carga e a esse momento damos o nome de EPOC (excesso de consumo de oxigênio pós-exercício). O mesmo, serve prioritariamente para oxidação do lactato, hidrogênio, para reconstituir reserva de ATP e mioglobina. Sendo o EPOC sempre maior do que o déficit.
Devemos entender também que há diferença de consumo O2 entre indivíduos não-atletas e atletas, devido
ao tipo de atividade muscular realizada. Além do mais, o fator genético é um determinante da modalidade esportiva, pois de acordo com o VO2 genético, cria-se parâmetros. Poir isso devemos entender que um indivíduo com genética de consumo de oxigênio para maratonista nunca conseguirá ser um velocista de 100m rasos de alto nível, pois suas características biológicas determinam esse fator.
Lactato
Para que possamos realizar exercício em alta intensidade teremos que ter uma rápida ressíntese dos fosfatos que disponibilizam alta energia. A fosforilação do ADP para formar mais ATP é proveniente, principalmente, do glicogênio existente nos músculos que é armazenado pela glicólise sem uso de oxigênio (anaeróbia), formando, a partir disso, lactato. O acúmulo rápido e significativo de lactato sanguíneo é decorrente de exercícios máximos (aproximadamente de 1 a 3 minutos).
Observando o gráfico acima podemos estabelecer relações com o treinamento e o lactato sanguíneo. Anteriormente ao primeiro limiar temos a zona sub aeróbia onde não há excesso de lactato, pois como podemos ver a sua metabolização é igual a sua produção. Entre o primeiro limiar e o segundo limiar temos a zona aeróbia extensiva, em que começam a aparecer adaptações metabólicos em relação ao treinamento, com cargas mais leves e de longa duração (aumento da capilarização tecidual, número de mitocôndrias, concentração de glicogênio).Posteriormente ao segundo limiar de lactato temos a zona anaeróbia intensiva em que as adaptações são cardiovasculares, com intensidade mais alta e cargas mais intensas (redução de FC, aumento do VS, melhora da contratilidade do coração). Logo, quando começamos a preparação de um indivíduo através de treinamento primeiramente buscamos adaptações metabólicas para, consequentemente, conseguirmos adaptações cardiovasculares com intensidade maior.
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