O pâncreas endócrino é composto de
aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans, são elas
que produzem o glucagon e a insulina, substâncias
que agem como importantes reguladores do metabolismo de açúcar. Em
humanos, geralmente o pâncreas é uma glândula longa com 15-25 cm que se
localiza no abdômen. Sendo uma das
glândulas retroperitoneais, ele é localizado
posteriormente ao estômago e está em associação
próxima ao duodeno. Além do pâncreas endócrino existe a região do pâncreas exócrino que tem como função produzir enzimas (íons bicarbonatos e amilase pancreática, tripsina...) que digerem o alimento.
O pâncreas endócrino tem 4 tipos de células nas ilhotas de Langerhans, são elas: células beta (produção de insulina e amilina, reduzindo a taxa de açúcar no sangue, de 50 a 80 %), células alfa (produção de glucagon, aumentando a taxa de açúcar no sangue, de 15 a 20%), células delta (produção de somatostatina, faz a inibição do pâncreas endócrino, de 3 a 10%) e as células PP (produção de polipeptídeo pancreático, que inibe o pâncreas exócrino, de 1%).
Quando acontece a destruição das células beta do pâncreas, as quais produzem insulina como dito a cima, ocorre uma disfunção metabólica que é a diabetes tipo 1 ou também chamada de diabetes mellitus.Os sintomas do Diabetes mellitus tipo 1 surgem geralmente na infância e adolescência, o que torna os pacientes dependentes de insulinoterapia por toda a vida. A insulina é um hormônio necessário para converter açúcar, amidos e outros tipos de alimentos em energia necessária para a vida diária, já a baixa quantidade de açúcar no sangue, chamada hipoglicemia, pode ocorrer caso haja muita insulina em seu organismo, se você não houver se alimentado corretamente ou pulado uma refeição ou caso você esteja muito ativo sem comer a quantidade necessária de carboidratos.. Sem insulina o bastante, muito açúcar permanece na corrente sanguínea e assim pode-se ter assim, a hiperglicemia que tem como sintomas a sede, poliúria, fome, cansaço, sonolência...
Outro tipo de diabetes é o diabetes tipo 2 que é uma doença que dura a vida toda (crônica), marcada pelos altos níveis de açúcar (glicose) no sangue. O diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes e, normalmente, ocorre devida à obesidade. O diabetes é causado por um problema com o processo de produção ou de consumo de insulina no organismo. A insulina é necessária para levar o açúcar do sangue (glicose) às células, onde fica armazenado e, depois, é utilizado para gerar energia. Quando se tem diabetes tipo 2, os adipócitos (células de gordura), os miócitos (células dos músculos) e os hepatócitos (células do fígado) não respondem corretamente à insulina. Isso é conhecido como resistência à insulina. Por causa disso, o açúcar do sangue não entra nessas células para ser armazenado e transformado em energia. Esses são hipoglicemiantes orais e hipertensivos. Pode ocorrer a falência do pâncreas. O tratamento inicial da diabetes de tipo 2 é feito através de exercício físico e alterações na dieta.
O exercício aeróbico permite reduzir os valores de HbA1C e aumentar a sensibilidade à insulina. O exercício de resistência é igualmente benéfico e a combinação dos dois tipos de exercício pode ser o mais eficaz. É importante também uma dieta diabética que permita perder peso. Embora a questão da melhor dieta seja ainda bastante controversa, a dieta do baixo índice glicêmico tem revelado melhorar o controlo do nível de glicose no sangue. O esclarecimento clínico apropriado à cultura do paciente, nos casos de diabéticos de minorias étnicas, pode também ajudar no controlo glicêmico. Se as alterações nos hábitos de vida em indivíduos com casos leves de diabetes não melhorarem o nível de glicose ao fim de seis semanas, deve ser considerada a hipótese de medicação.
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